quinta-feira, janeiro 21, 2010

Há Vidinha em Samuel – A pesca da vida…

Já há muitas semanas que tenho desenvolvido uma teoria…

Agora, como assim o exige o processo de investigação, vou apresenta-la ao mundo…

Tenho andado a estudar alguns dos princípios orientadores das técnicas de engate... Sim, mais ou menos aquelas que o Zezé Camarinha utilizava para papar bifas… E o que concluí com tal estudo??? Concluí que o engate é como a pesca… Passo a explicar:

Há pescadores de cana e de rede… Os de cana escolhem um determinado tipo isco para poderem apanhar um tipo específico de peixe isto é, antes de partirem para a “caçada” sabem o que querem trazer para casa… Enfim, sabem o que querem comer… Ou tainha mamalhuda, achigã com rabo grande, ou barbo com olhos azuis… Por outro lado há aqueles que praticam esta actividade utilizando uma rede… Há redes de vários tamanhos… Pelo que vejo, a mais utilizada é aquela que vai desde uma margem até à outra, ou seja, apanha tudo que mexe… Botas com celulite, algas com folhas descaídas, troncos que em tronco nu que, enfim, mais vale rezar uns quantos Padres Nossos…

Estes últimos pescadores são aqueles que andam sempre com peixe… Uma semana com sardinha, outra com carapau, outra robalo… Não interessa se o peixe é de rio, de mar, de lago, de aquacultura, ou até de charco… O que realmente interessa é que eles se sentem apeixonados (trocadilho 1)… Disso eu apenas rio (trocadilho 2)…

Outro assunto que se pode comparar é a pesca colectiva e a pesca individual… A primeira basicamente consiste num conjunto de pescadores, geralmente pescadores com auto-estimas em níveis bem distintos… Ou muito baixo, ou muito alto… Os que têm auto-estima baixa levam os amigos para os ajudar nessa tão árdua tarefa de apanhar um bicho escamalhudo pela boca… Os que têm alta auto-estima levam os companheiros de “caçada” (geralmente com baixa auto-estima) para lhes mostrarem como realmente se dá uso ao anzol… Para quem não entendeu, é mais ou menos aquilo que se vê nos programas de vida animal quando a mamã leoa ensina as suas crias fofinhas a sufocar uma apetitosa gazela…

Os que pescam sozinhos só o fazem para aumentarem a sua probabilidade de conseguir apanhar um atum melhor do que aquele barato que se compra em qualquer esquina…

Só o pescador e a sua cana… Poético…

Um outro aspecto que se pode incluir nesta alegria de alegoria é o papel que o peixe desempenha nesta pescadoria… Quanto a mim o peixe desempenha um papel que, para além de ser muito apatetado, é indicador de uma ausência extrema de personalidade… Eu explico, o peixe atinge tão elevado nível de parvoeira que chega a morder o mesmo anzol várias vezes… Sei do que falo… Aí é que entra aquela história dos peixinhos dourados (aqueles donde se fazem os douradinhos – trocadilho 3) apenas terem uma memória capaz de armazenar os seus últimos 15 segundos de vida…

E é esta a origem de todo este problema… Muito pescador guloso, muito peixe dourado… Pescador guloso apenas quer comer a carne do peixe (trocadilho 4)… O facto deste ser tão parvo só vem facilitar o papel do utilizador da cana, ou provavelmente rede…

Depois, tal como acontece com os demais animais, os peixes entram em conflito entre si… Razões para isso??? As mais parvas que se possam pensar… Inveja… Se fosse cerveja (trocadilho 5), até se percebia, mas agora haverem quezílias só porque um peixe pensa que o outro peixe pensa que o primeiro tem a mania que tem umas barbatanas, umas escamas, ou umas guelras mais fashion… Enfim, get a brain!!!

Depois há aqueles pescadores que gostam de carne… Se é que me entendem… Eu não tenho nada contra, desde que não venham caçar para o meu território…

4 comentários:

Pedro Cunha disse...

Epa esta abusadiximoooooooooooo xD.
(ja agora Cunha daki)

Samuel Vidinha disse...

Obrigado pah...

Anónimo disse...

ha pescadores que mesmo por mais que tentem, apanham todo o tipo de peixe, menos o que querem....

Samuel Vidinha disse...

Há peixe dificil de apanhar...

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