Quem lê estas estupidezes amiúde, sabe que eu não sou lá muito bom a entender algumas coisas: não entendo o porquê de menos com menos ser mais, não entendo o porquê do José Sócrates estar na cadeira do seu pseudo poder depois de setenta e dois escândalos (talvez seja um admirador de Berlusconi…), não entendo o porquê dos benfiquistas gozarem com a eliminação do F.C. Porto da Liga dos Campeões quando estes nem lá puseram os pés por falta de qualidade, não entendo o porquê de em Portalegre haver trovoada de noite e 20 graus de dia e por fim, não entendo o facto de não entender tudo isto…
Uma outra coisa que eu não entendo (não, não é o porquê do Goucha conseguir respirar…) é o universo dos supermercados… Passo a explicar:
(desde já aviso que vou fazer mais referência ao Pingo Doce uma vez que é esta a superfície comercial que a minha pessoa frequenta…)
Para quem não sabe (e eu acredito que sejam poucos), o novo slogan do Pingo Doce é, e passo a citar: “Venha cá…”. Até aí tudo bem… Agora o que eu não entendo é o facto de dentro do próprio Pingo Doce haverem cartazes a fazerem referência ao tal slogan… Ora vejamos, se já estamos dentro do estabelecimento, fará sentido haverem lá cartazes com a inscrição: “Venha cá…”??? Hmm… Deixem-me pensar… A pergunta é difícil…
(pensando…)
(ainda pensando…)
(pensando mais um bocadinho ainda…)
(pensando no que de facto estava a pensar…)
(perdendo o fio à meada…)
(não sabendo no que estava a pensar inicialmente…)
Ah, vou mais longe ainda, fará sentido haver publicidade dentro da própria loja??? É que se formos a ver bem, a publicidade ao estabelecimento serve para fazer o cliente ir ao dito estabelecimento… Ora se o eventual comprador já está lá dentro, para que servirá esta publicidade???
(se algum funcionário de supermercado, quem sabe licenciado em enfermagem, estiver a ler isto, por favor ajudem-me… dêem-me as respostas a estas questões…)
Falando agora do que acontece dentro daquelas portas automáticas que quase sempre não funcionam lá muito bem, tenho reparado que, em todas as minhas visitas ao Pingo Doce, há certos comportamentos sociais que acontecem sempre… Com vocês não sei, mas comigo, sempre que me arrasto até ao dito supermercado, vejo sempre um bando de trabalhadores da construção civil (para não dizer trolhas ou profissionais dos piropos) a comprarem uma data de mines… De reparar também que estes bandos têm sempre uma ovelha negra, como quem diz um preto… Apercebo-me também que, na zona da charcutaria (nunca percebi também o porquê deste nome, uma vez que lá não se vendem charcos… Pelo menos nunca os vi na vitrine…) aquando do retirar da senha (ticket para os mais chiques), mesmo faltando doze números para a vez da pessoa, tal entidade faz questão de estar literalmente em cima das vidraças… Porra, é assim tão giro ver a mortadela de perto??? Ou será que eles pensam que sentir o cheiro do fiambre fumado dá moca??? Pfff, não sei… Vidas…
Uma outra coisa que me faz confusão, é a disposição dos produtos nas prateleiras… Ainda sou do tempo que, para além de andar sentado naqueles banquinhos dentro dos carrinhos de compras (ui, dois diminutivos numa frase… parece mesmo um anúncio de supermercado: “pescadinha fresquinha acabadinha de pescar…”), sabia mais ou menos onde encontrar o que queria… Agora a desarrumação é tal que, do papel higiénico aos rolos de cozinha vão uns exactos 15 passos… Mais exemplos??? Do café às colheres de plástico para o café vão os valentes metros…
Pois, e a que se deve tal fenómeno???
Fácil, deve-se àquilo que a Google foi pioneira: estudo do consumidor… Eu explico: quem compra coisas pela net deve saber do que falo… Ora, é mais ou menos assim: se você gosta de João Pedro Pais, com certeza gosta de Mafalda Veiga, se gosta de ovos Kinder, decerto gostará (ou pelo menos será mais provável) de qualquer coisa gira e cara para cravar aos papás… Entendem o que quero dizer??? O critério de arrumação dos produtos deixou de ser a utilidade destes (cereais ao pé de bolachas, cotonetes ao pé de pensos higiénicos) e passou a ser a direcção ao cliente (um corredor de produtos para as mulheres, um para os homens, um para as criancinhas, um para quem não sabe o que comprar…)… E isto só tende a piorar… Vai chegar o dia em que haverá uma lojinha para cada elemento da família… Tipo, lojinhas dentro do supermercado, onde cada elemento da família vai a um diferente cantinho comprar o que lhe está mercadológimente destinado… Cerveja para o marido, ultracongelados para a esposa, e um pacote de bolachas do boneco que aparece na TV para o puto…
Como não bastasse terem o tecto tapadíssimo por cartazes publicitários (sim, porque o tecto dos supermercados é feio como a frente de uma locomotiva a vapor dos anos 30…), ainda fazem questão de nos encher a caixa de correio de papeladas que, enfim, nunca ninguém lê (excepto os reformados porque estes não têm mais nada que fazer)…
No meu caso a papelada deixada na caixa é tal que, acho que vou colocar lá ao pé um cartaz a dizer:
“Não coloquem aqui publicidade. Sou cliente assíduo do Pingo Doce. Não pelos seus preços, mas porque não fica a milhas da minha humilde casa.”
ou
“Se não colocar publicidade nesta caixa de correio eu prometo pela saúde da minha mãe que vou ao seu estabelecimento comprar tudo o que preciso. PS: Até farei por comprar os produtos de marca branca para vos dar mais lucro.”
Aposto que isto ia resultar… Para terem uma noção da quantidade de papéis cheios de qualquer coisa e noventa e nove cêntimos que diariamente vêm ter a minha singela caixinha, eu fiz questão de tirar as seguintes fotos:
Uma outra coisa que eu não entendo (não, não é o porquê do Goucha conseguir respirar…) é o universo dos supermercados… Passo a explicar:
(desde já aviso que vou fazer mais referência ao Pingo Doce uma vez que é esta a superfície comercial que a minha pessoa frequenta…)
Para quem não sabe (e eu acredito que sejam poucos), o novo slogan do Pingo Doce é, e passo a citar: “Venha cá…”. Até aí tudo bem… Agora o que eu não entendo é o facto de dentro do próprio Pingo Doce haverem cartazes a fazerem referência ao tal slogan… Ora vejamos, se já estamos dentro do estabelecimento, fará sentido haverem lá cartazes com a inscrição: “Venha cá…”??? Hmm… Deixem-me pensar… A pergunta é difícil…
(pensando…)
(ainda pensando…)
(pensando mais um bocadinho ainda…)
(pensando no que de facto estava a pensar…)
(perdendo o fio à meada…)
(não sabendo no que estava a pensar inicialmente…)
Ah, vou mais longe ainda, fará sentido haver publicidade dentro da própria loja??? É que se formos a ver bem, a publicidade ao estabelecimento serve para fazer o cliente ir ao dito estabelecimento… Ora se o eventual comprador já está lá dentro, para que servirá esta publicidade???
(se algum funcionário de supermercado, quem sabe licenciado em enfermagem, estiver a ler isto, por favor ajudem-me… dêem-me as respostas a estas questões…)
Falando agora do que acontece dentro daquelas portas automáticas que quase sempre não funcionam lá muito bem, tenho reparado que, em todas as minhas visitas ao Pingo Doce, há certos comportamentos sociais que acontecem sempre… Com vocês não sei, mas comigo, sempre que me arrasto até ao dito supermercado, vejo sempre um bando de trabalhadores da construção civil (para não dizer trolhas ou profissionais dos piropos) a comprarem uma data de mines… De reparar também que estes bandos têm sempre uma ovelha negra, como quem diz um preto… Apercebo-me também que, na zona da charcutaria (nunca percebi também o porquê deste nome, uma vez que lá não se vendem charcos… Pelo menos nunca os vi na vitrine…) aquando do retirar da senha (ticket para os mais chiques), mesmo faltando doze números para a vez da pessoa, tal entidade faz questão de estar literalmente em cima das vidraças… Porra, é assim tão giro ver a mortadela de perto??? Ou será que eles pensam que sentir o cheiro do fiambre fumado dá moca??? Pfff, não sei… Vidas…
Uma outra coisa que me faz confusão, é a disposição dos produtos nas prateleiras… Ainda sou do tempo que, para além de andar sentado naqueles banquinhos dentro dos carrinhos de compras (ui, dois diminutivos numa frase… parece mesmo um anúncio de supermercado: “pescadinha fresquinha acabadinha de pescar…”), sabia mais ou menos onde encontrar o que queria… Agora a desarrumação é tal que, do papel higiénico aos rolos de cozinha vão uns exactos 15 passos… Mais exemplos??? Do café às colheres de plástico para o café vão os valentes metros…
Pois, e a que se deve tal fenómeno???
Fácil, deve-se àquilo que a Google foi pioneira: estudo do consumidor… Eu explico: quem compra coisas pela net deve saber do que falo… Ora, é mais ou menos assim: se você gosta de João Pedro Pais, com certeza gosta de Mafalda Veiga, se gosta de ovos Kinder, decerto gostará (ou pelo menos será mais provável) de qualquer coisa gira e cara para cravar aos papás… Entendem o que quero dizer??? O critério de arrumação dos produtos deixou de ser a utilidade destes (cereais ao pé de bolachas, cotonetes ao pé de pensos higiénicos) e passou a ser a direcção ao cliente (um corredor de produtos para as mulheres, um para os homens, um para as criancinhas, um para quem não sabe o que comprar…)… E isto só tende a piorar… Vai chegar o dia em que haverá uma lojinha para cada elemento da família… Tipo, lojinhas dentro do supermercado, onde cada elemento da família vai a um diferente cantinho comprar o que lhe está mercadológimente destinado… Cerveja para o marido, ultracongelados para a esposa, e um pacote de bolachas do boneco que aparece na TV para o puto…
Como não bastasse terem o tecto tapadíssimo por cartazes publicitários (sim, porque o tecto dos supermercados é feio como a frente de uma locomotiva a vapor dos anos 30…), ainda fazem questão de nos encher a caixa de correio de papeladas que, enfim, nunca ninguém lê (excepto os reformados porque estes não têm mais nada que fazer)…
No meu caso a papelada deixada na caixa é tal que, acho que vou colocar lá ao pé um cartaz a dizer:
“Não coloquem aqui publicidade. Sou cliente assíduo do Pingo Doce. Não pelos seus preços, mas porque não fica a milhas da minha humilde casa.”
ou
“Se não colocar publicidade nesta caixa de correio eu prometo pela saúde da minha mãe que vou ao seu estabelecimento comprar tudo o que preciso. PS: Até farei por comprar os produtos de marca branca para vos dar mais lucro.”
Aposto que isto ia resultar… Para terem uma noção da quantidade de papéis cheios de qualquer coisa e noventa e nove cêntimos que diariamente vêm ter a minha singela caixinha, eu fiz questão de tirar as seguintes fotos:
Meus amigos fazedores de publicidade, é isto que faço às vossas primas:
Ah, e já que me encheram o caixote do lixo, eu reivindico a existência de um novo ecoponto: o Publicão…
4 comentários:
mto bom
Obrigado
Onde é que eu já li isto?
E eu, onde é que já escrevi isto???
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