Acabado o Mundial, é hora dos rescaldos e comentários… Bem, no que diz respeito à prestação da selecção nacional, não concordo com noventa e cinco por cento dos portugueses… Acho que a nossa selecção fez o que devia fazer… Claro que poderia ter ido mais longe mas, dadas as circunstâncias, fez o que lhe competia…
No primeiro jogo, frente à Costa do Marfim, Portugal só não ganhou porque Queiroz não quis… Não é que isto seja mau… O seleccionador foi, a meu ver, muito inteligente… Digo isto porque se este tivesse organizado a equipa tentar a vitória, um deslize poderia muito bem acontecer… O seleccionador preferiu antes jogar pela certa, com cautelas defensivas e atacando apenas através de jogadas onde o risco de perda de bola era reduzido… Claro que, aos olhos do povo leigo que quer ver futebol espectáculo, esta táctica reduziu a probabilidade de vitória… Obviamente que sim… Mas também é importante realçar que reduziu a hipótese de derrota… Convém também informar essa malta do “todos para a frente e fé em Deus” que, caso tivéssemos perdido contra a Costa do Marfim, era o nosso fim… Praticamente terminavam as nossas hipóteses de passar à próxima fase…
Já com um ponto, e diante dos norte-coreanos, a equipa percebeu o lógico: atacar como não houvesse amanhã… Marcar o mais possível para, em caso de empate pontual no final dos três jogos, conseguir seguir em frente… Os tão famosos sete golos não constituíram na minha opinião, um grande feito das cores nacionais… Porquê??? Simplesmente porque a Coreia do Norte a jogar futebol é como o Sócrates a ser primeiro-ministro: problemas atrás de problemas… Pelos dois jogos que vi desta equipa asiática, a sua táctica reduz-se a ter oito jogadores (para além do guarda-redes) com tarefas defensivas e o número dez a tentar receber bolas dessa catrefada de defesas e a tentar coloca-las no melhor jogador: o número nove… Jong Tae-se de seu nome… Aliás, este atleta deu tanto nas vistas que já foi contratado pelo Bochum de Alemanha… Quando esta muralha coreana era quebrada, toda a equipa perdia a noção de posicionamento táctico… Daí que, depois do golo do Simão Sabrosa, Portugal parecia que estava a jogar contra o clube aqui da terra…
Contra o Brasil, e já com a passagem praticamente assegurada aos oitavos de final, Queiroz teve quanto a mim o seu pior erro: não quis ganhar… Salvo seja… Portugal jogou com algum medo do adversário… Tal como no primeiro jogo, as atenções dos jogadores portugueses estavam mais centradas na ocupação de espaços defensivos do que não projecção do ataque… Poderíamos ter ganho, claro que poderíamos… Não fosse aquela grande defesa do Júlio César a remate do Raul Meireles… Quando falo em erro de Carlos Queiroz, falo na satisfação que o ponto correspondente ao empate lhe dava… Como o apuramento já estava assegurado, não lhe custava nada ter arriscado um pouco mais… Ter tentado a vitória… Pois, se formos a ver, com sete pontos seriamos os primeiros do nosso grupo e tal facto, para além de motivar a equipa e embalar esta para o que restasse da competição, nos atribuiria um adversário mais fraco: o segundo classificado do grupo G…
Se poderíamos ter derrotado a Espanha??? Poderíamos pois… Se bem me lembro, tivemos umas quatro, cinco ocasiões para marcar… Simplesmente tivemos azar… Alguma aselhice também… Mas azar principalmente…
Se querem que vos diga (e se não querem eu digo na mesma), fomos a equipa que mais luta deu ao campeão mundial… Fomos a equipa que mais respeito impôs ao campeão mundial… Fomos a equipa que mais ocasiões de golo fez diante do campeão mundial…
Se isso serve de consolo??? A meu ver serve… E não, não estou a usar aquele argumento queirosiano do “perdemos com o campeão mundial”… Estou sim a usar o argumento do “perdemos com uma equipa que de facto mereceu mais passar aos quartos-de-final do que nós”… E claro, sinto-me muito mais “satisfeito” por ter sido eliminado por uma Espanha do que por uma África do Sul, uma Nova Zelândia… Que o digam os finalistas do Mundial de 2006…
Também muito se falou da prestação de CR9… A meu ver ele também não esteve assim tão mal… O que eu acho é que os portugueses criaram muitas expectativas em torno de Cristiano Ronaldo… E sendo essas expectativas muito altas, a probabilidade de este senhor as defraudar é enorme… Ora vejam o caso do Eduardo e do Coentrão: como as expectativas em relação a estes não eram assim tão elevadas, acabaram por ser os atletas nacionais a darem mais nas vistas… Há ainda aquele argumento de que as estrelas são sempre muito mais marcadas e assim têm menos hipóteses de brilhar… Concordo… Basta ver o exemplo de Leo Messi que quanto a mim não esteve muito melhor que o nosso capitão…
Essa é outra!!! Ronaldo nunca poderá o capitão de uma equipa… Não tem personalidade, não tem as qualidades, não tem o estofo, não tem a classe, não tem a frieza que um líder tem que ter… Aquelas atitudes no final do jogo com a Espanha mostram bem isso… A escolha de um capitão de uma equipa deve assentar na sua personalidade, na sua experiência… Nunca no seu mediatismo… Quanto a mim Queirós deve corrigir esse tema rapidamente… Simão Sabrosa, Ricardo Carvalho, Raul Meireles, Bruno Alves ou Paulo Ferreira constituiriam uma solução muito mais válida…
No primeiro jogo, frente à Costa do Marfim, Portugal só não ganhou porque Queiroz não quis… Não é que isto seja mau… O seleccionador foi, a meu ver, muito inteligente… Digo isto porque se este tivesse organizado a equipa tentar a vitória, um deslize poderia muito bem acontecer… O seleccionador preferiu antes jogar pela certa, com cautelas defensivas e atacando apenas através de jogadas onde o risco de perda de bola era reduzido… Claro que, aos olhos do povo leigo que quer ver futebol espectáculo, esta táctica reduziu a probabilidade de vitória… Obviamente que sim… Mas também é importante realçar que reduziu a hipótese de derrota… Convém também informar essa malta do “todos para a frente e fé em Deus” que, caso tivéssemos perdido contra a Costa do Marfim, era o nosso fim… Praticamente terminavam as nossas hipóteses de passar à próxima fase…
Já com um ponto, e diante dos norte-coreanos, a equipa percebeu o lógico: atacar como não houvesse amanhã… Marcar o mais possível para, em caso de empate pontual no final dos três jogos, conseguir seguir em frente… Os tão famosos sete golos não constituíram na minha opinião, um grande feito das cores nacionais… Porquê??? Simplesmente porque a Coreia do Norte a jogar futebol é como o Sócrates a ser primeiro-ministro: problemas atrás de problemas… Pelos dois jogos que vi desta equipa asiática, a sua táctica reduz-se a ter oito jogadores (para além do guarda-redes) com tarefas defensivas e o número dez a tentar receber bolas dessa catrefada de defesas e a tentar coloca-las no melhor jogador: o número nove… Jong Tae-se de seu nome… Aliás, este atleta deu tanto nas vistas que já foi contratado pelo Bochum de Alemanha… Quando esta muralha coreana era quebrada, toda a equipa perdia a noção de posicionamento táctico… Daí que, depois do golo do Simão Sabrosa, Portugal parecia que estava a jogar contra o clube aqui da terra…
Contra o Brasil, e já com a passagem praticamente assegurada aos oitavos de final, Queiroz teve quanto a mim o seu pior erro: não quis ganhar… Salvo seja… Portugal jogou com algum medo do adversário… Tal como no primeiro jogo, as atenções dos jogadores portugueses estavam mais centradas na ocupação de espaços defensivos do que não projecção do ataque… Poderíamos ter ganho, claro que poderíamos… Não fosse aquela grande defesa do Júlio César a remate do Raul Meireles… Quando falo em erro de Carlos Queiroz, falo na satisfação que o ponto correspondente ao empate lhe dava… Como o apuramento já estava assegurado, não lhe custava nada ter arriscado um pouco mais… Ter tentado a vitória… Pois, se formos a ver, com sete pontos seriamos os primeiros do nosso grupo e tal facto, para além de motivar a equipa e embalar esta para o que restasse da competição, nos atribuiria um adversário mais fraco: o segundo classificado do grupo G…
Se poderíamos ter derrotado a Espanha??? Poderíamos pois… Se bem me lembro, tivemos umas quatro, cinco ocasiões para marcar… Simplesmente tivemos azar… Alguma aselhice também… Mas azar principalmente…
Se querem que vos diga (e se não querem eu digo na mesma), fomos a equipa que mais luta deu ao campeão mundial… Fomos a equipa que mais respeito impôs ao campeão mundial… Fomos a equipa que mais ocasiões de golo fez diante do campeão mundial…
Se isso serve de consolo??? A meu ver serve… E não, não estou a usar aquele argumento queirosiano do “perdemos com o campeão mundial”… Estou sim a usar o argumento do “perdemos com uma equipa que de facto mereceu mais passar aos quartos-de-final do que nós”… E claro, sinto-me muito mais “satisfeito” por ter sido eliminado por uma Espanha do que por uma África do Sul, uma Nova Zelândia… Que o digam os finalistas do Mundial de 2006…
Também muito se falou da prestação de CR9… A meu ver ele também não esteve assim tão mal… O que eu acho é que os portugueses criaram muitas expectativas em torno de Cristiano Ronaldo… E sendo essas expectativas muito altas, a probabilidade de este senhor as defraudar é enorme… Ora vejam o caso do Eduardo e do Coentrão: como as expectativas em relação a estes não eram assim tão elevadas, acabaram por ser os atletas nacionais a darem mais nas vistas… Há ainda aquele argumento de que as estrelas são sempre muito mais marcadas e assim têm menos hipóteses de brilhar… Concordo… Basta ver o exemplo de Leo Messi que quanto a mim não esteve muito melhor que o nosso capitão…
Essa é outra!!! Ronaldo nunca poderá o capitão de uma equipa… Não tem personalidade, não tem as qualidades, não tem o estofo, não tem a classe, não tem a frieza que um líder tem que ter… Aquelas atitudes no final do jogo com a Espanha mostram bem isso… A escolha de um capitão de uma equipa deve assentar na sua personalidade, na sua experiência… Nunca no seu mediatismo… Quanto a mim Queirós deve corrigir esse tema rapidamente… Simão Sabrosa, Ricardo Carvalho, Raul Meireles, Bruno Alves ou Paulo Ferreira constituiriam uma solução muito mais válida…
Todo o campeão é um vencedor justo e, nesse sentido, a Espanha foi a melhor equipa da competição... Queria também falar de mais duas equipas que estiveram muito bem: o Uruguai (quanto a mim a revelação do Mundial) e a Nova Zelândia... Os primeiros mostraram que realmente têm uma enorme equipa... Um meio campo bastante unido, bastante esforçado, com um quarteto ofensivo muito interessante: Cavani, Álvaro Pereira, Suárez (uma máquina de fazer golos) e Fórlan (quanto a mim, o melhor jogador da actualidade)... Em relação aos All Whites, mostraram muito carácter... Não perderem um único jogo... Tendo em conta os seus meios, é um facto muito interessante... Aliás, é um facto que o campeão mundial não se pode gabar de ter conseguido atingir...
Em relação à onda de bicheza adivinhadora que o Mundial proporcionou, só vos tenho a dizer uma coisa: a culpa de isto tudo não é dos animais ou dos cuidadores dos animais… É sim dos tansos que dão valor a todas estas parvoíces (no mau sentido da palavra) que giram em torno do Mundial…
A propósito, não sei se repararam, mas o polvo escolhia sempre a caixa da direita... Será um polvo nazi???
Para terminar queria deixar aqui o último palpite do senhor Paul:
A montagem não é minha... Encontrei esta imagem algures num blogue portista...
QUE UMA VEZ MAIS ESTEJA CERTO!!!
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